Hoje recebi uma revista. Ela me
vem todo mês e eu nunca fiz alguma assinatura formal, deve ser através de alguma
doação que andei fazendo.
Na chamada da revista li um texto
de São Francisco de Sales, contendo uma reflexão profunda sobre a busca da
nossa paz mediante os nossos conflitos.
Ele fala da mais profunda
inquietação humana e nos coloca numa situação de prova mostrando o tamanho e a
profundidade de Deus como algum caminho às nossas próprias buscas.
Esse Deus grandioso não é um Deus
físico que imaginamos nem um Deus depositário de pedidos ou “clamações”, mas um
Deus de resgate do nosso próprio íntimo e do nosso questionamento do tipo; O
que posso fazer? Como posso contribuir?
Achei tão bárbara a forma como
São Francisco de Sales colocou sua reflexão. Realmente nossas decisões precisam
ser como um ponto de partida, independentemente da situação em que encontramos.
Como essência da nossa caminhada como filhos de Deus e como um caminho recheado
de esperança e sonhos.
Outro dia estive meditando com uma
colega sobre o que é sonhar? O sonho tem a missão de conservar a paz em
parceria com a esperança.
Nesse transe todo, pensei no
filme “O Pianista” em que um sujeito, perdido, submetido ao nada onde não se
era possível esperar mais nada, ele teve a capacidade de sonhar com sua música
e depositou a esperança nela lá dentro da sua cabeça e do seu coração.
Um dia ela poderia ser tocada novamente.
Nazaré Braga, 14/11/12 às 11:09h
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