17 de setembro de 2013

O Som da Noite

Estou eu aqui a ouvir a noite
Chega com seu sussurro
E minha falta de tato
No ato
Preciso ouvir essa noite 
Que não vai embora
E agora?
Já é um lampejo de noite
Sonhando com o dia
É madrugada um vício
Suplício!
Ouço o som do fundo da minha cabeça
Estranha
Penso num poeta querido
Sem suas poesias
O que seria
Cretina
Saudades daquilo que estava ali
Mas agora estou aqui
Reminiscências 
A noite traz a tona
Um passado modesto
Funesto
A noite debruça sob o inconsciente
O que é esse presente?
Já já o raiar aparece
Para inundar minha mente
Consciente
Que o sol aquece
E a mente enriquece
E todo meu medo fenece.

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