Da janela do meu quarto
Ouvi as maritacas
Elas vieram
Já que a goiabeira anda esnobando
Suaves flores brancas, brandas
Eu não sabia bem ao certo
Se aquele balanço
Era de uma maritaca atrevida
Ou da dança de um galho
Ora motivado pelo vento
É.
Nesse mundo vasto
É preciso enxergar
Descobrir
Que diante do invisível
A vida fica visível
É nele que se descobre um broto
Aquele novo
Que do brejo amarelo
Se moldou um vaso
E se a descoberta for pela arte
Ah meu amigo!
Assim será Arte.
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