11 de maio de 2008

A Arte de Amar

“Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausura a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor”.
Vinícius de Morais


São inesgotáveis as formas de amar. Já dizia Drummond e Mário de Andrade em seus versos e prosas: “Amar, verbo intransitivo”.

Verbo cheio de encanto e sentimento que se vive e morre-se por amar, saudade por amar, alegria por amar, lágrimas por amar, risos por amar, nos cantos da terra, na poeira e no ar. No fundo do oceano e na mais longínqua constelação, tudo se inspira no amar.

Deus quando criou o homem, foi tomado por amar e com seus dedos mágicos de olhos fixos no horizonte, imaginou e concretizou sua obra perfeita e num sopro divino: fez o homem por amar, o ser majestoso que cobriria todo o canto da terra e na distância do mar.

Em Cidade dos Anjos, do diretor Brad Silberling, com o intrigante Nicolas Cage e Meg Ryan, numa imaginação ilimitada do diretor, Cage prefere deixar a vida dos anjos e vir para a terra e ter um dia ao lado do seu amar. O simples ato de tocar o cabelo, beijar os lábios e apreciar o belo, dita o sentido da sua nova vida: Vale a pena viver, vale a pena amar, por um momento, por uma fase ou por uma vida inteira por amar.

Nazaré Braga
11/05/2008

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