O que mais escuto no meu dia é “Você tem que mudar”. Isso às vezes me fere um pouco. Mudar como?
Nasci lá nas montanhas de Minas e carrego toda a carga genética de meus pais. Sou os meus pais, sou o meu costume e minha crença. Mudar é possível? Como ser o modelo ideal que as pessoas supõem para mim? Minha resposta é que não existe modelo ideal.
Diz o ditado “é de pequenino que se torce o pepino”. Geralmente o que dita é que a educação, o costume e a cultura costuram o nosso caráter. Existem exceções de desvio, mas minha opinião é que a formação está intrinsecamente ligada à educação recebida de casa.
Voltando ao tema, mudar como então?
Certa vez li em um livro, que não me recordo o autor, que dizia: “A mudança interior é possível desde que tenha mudança de atitude", não dei muita fé, vejo agora que é possível tomar atitudes e ver que o filme do meu passado pode ser minha grande escola, deixando intacta a raiz plantada lá nas montanhas de Minas.
Se eu apenas olhar a vida passar sem mudar minhas atitudes, não vou conseguir um lugar que me satisfaça. Preciso juntar meus princípios, aprendizado, esforços, especializações para que com isso mude minha atitude e ocupe o meu lugar que é de direito.
“Continue a nadar” diz Dori de Procurando Nemo, esta é a vida.
Nazaré Braga
17/04/10 às 8:30h
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