Que tem sede do mar
Distante
Agora me vejo diante
De um inevitável sertão
Infinito, sonolento
De fronteiras intransponíveis.
Somente um sertanejo
Sonhando com um mar
Sob a toda beleza
De um genuíno mandacaru
Sentindo o sol estridente
Vivendo numa seca ardente
Sentindo sede do mar
Distante
Agora me vejo diante
De um inevitável sertão
Infinito, sonolento
De fronteiras intransponíveis.
Somente um sertanejo
Sonhando com um mar
Sob a toda beleza
De um genuíno mandacaru
Sentindo o sol estridente
Vivendo numa seca ardente
Sentindo sede do mar
Muita sede
Sou sertanejo
Sedento da terra culta
Farta
Sonhando com as cidades
Talvez uma civilização
No meio das outras coisas
O cheiro, e o sabor dos livros
No fedor de uma seca
Sou sertanejo
Sedento da terra culta
Farta
Sonhando com as cidades
Talvez uma civilização
No meio das outras coisas
O cheiro, e o sabor dos livros
No fedor de uma seca
Cá com umas ideias
Em viver nos bares
Na beleza das noites
Na beleza das noites
Um sertanejo
Com o nu da sua alma
Sonhando com àquela chuva
Sonhando com àquela chuva
Mesmo sob o sol estridente
Um sertanejo
Esquecido no seu deserto
Esquecido no seu deserto
No meio ao silêncio surdo
Distante de tudo
Sob a lua
Mirando o céu estrelado
De incontáveis belezas
Distante de tudo
Sob a lua
Mirando o céu estrelado
De incontáveis belezas
Só imaginado
Que é um sertanejo
Que é um sertanejo
E abre um sorriso largo
Comungando seu encontro
Com o infinito mar azul."
Com o infinito mar azul."
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