“Se o homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável." (Sêneca)
Revisitando a minha memória lembro de todas as passagens da minha vida como se fosse de um filme, como se tivesse assistido por “n” vezes. Nada pode ser eterno, isso é o imperativo, como nós humanos. Sabe aquele amigo que você teve na infância que não o encontra mais? Às vezes, você repassa o filme e lembra com um carinho infindo e revive os momentos felizes. Isso é chamado o sonho vivido, mesmo com muitas discordâncias possam ter havido. Humano, há ser humano! Deus o projetou de barro, para que barro ele voltasse a ser, frágil e potente, eis o paradoxo! Com um sopro divino pôs vida ao seu mais (im) perfeito ser, ficou feliz pela sua criação, mas já sabia que quão limitado ele seria, pois também pôs as limitações, colocando uma palavrinha chamada VIDA, começo e fim, que vem e vai, curta e longa duração. Mas como somos à sua e imagem e semelhança, Ele Deus, com um coração enorme, guardou, protegeu à sua criação. Olhou por todos seus filhos mesmo irrequietos. Há aquele que se rebelou e quis livremente outro caminho, mas o que continuou à sua luta quão tortuosa às vezes, numa deficiência de visão, olfato, paladar ou tato, acalantou em seu enorme colo paterno.
Nazaré Braga - S.Paulo - 07092007
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